sábado, 3 de março de 2012

Quando as pernas se abrem, mas o coração não.


 Para variar, estava eu no meio da madrugada sofrendo com os amargores do relacionamento, tentando me acalmar escrevendo. Minha companhia era lápis, caderno. Não estava nem com ódio, nem com raiva, mas sim triste. Entristecida, pra falar a verdade. 
 Eis que às 02:48h da manhã minha campainha toca. Pela janela vi o culpado, aquele que formou comigo uma relação; o culpado por me incomodar a essa hora e por me deixar naquele estado. Pois bem, quando olhei aquele corpo vibrante, descamisado e largado, não posso negar que, apesar de tudo, minha xota piscou. 
 Toda assanhada, mas mantendo a pose, fui lá atender aquele desgraçado e propositalmente estava com um blusão que usava pra dormir, sem sutiã e o cabelo desgrenhado como sabia que ele gostava. Cheguei perto, não estava bêbado, mas o cheiro de álcool era perceptível. 
- Linda, já faz uma semana que não te vejo, não te beijo e não trepo. 
- E desde quando isso é motivo pra aparecer na minha casa a essa hora? 
- Porra! Tô com você há dois anos e agora resolveu me dizer isso? Me deixa entrar, vai! 
 Abri o portão, o olhei de cara feia e segui na frente como quem o mandasse me seguir. Nessa que eu tava de costas, ele agarrou a minha bunda com uma mão, com a outra agarrou meu pescoço e levou meu corpo rápida, grosseira e abruptamente junto ao dele e sussurrou: 
- Cede, vai! Já te conheço o suficiente pra saber que ta querendo também! 
Arrastou a língua pelo pescoço e meteu a mão entre minhas pernas. 
- Estranho vir me atender de calcinha, era pra estar pelada, molhada do jeito que está e pensando em mim do jeito que estava. 
 Pronto. Todas as minhas resistências se extinguiram quando o puxei pra dentro de casa, o empurrei no sofá, tirei o blusão, a calcinha e esfreguei meus peitos na sua cara. 
 O cheiro de sexo já subia. Estava encaixada por cima dele, não podendo esperar mais um segundo sequer. Tirei de dentro da calça aquele pau latejante que sempre me fazia delirar só em olhar. 
 Lembro que quando nos conhecemos havia me encantado por aquela estética: cerca de 17 cm, cabeça bem grande e vermelhinha, grosso, bem grosso ao ponto de ocupar a minha buceta inteira em espessura e pra completar as suas mãos e braços explodiam em veias. Enfiei na xota. Quicava, quicava e quicava. 
- Tava sentindo falta da minha desenvoltura?! Agora me come gostoso, já que tu veio até aqui me atiçar! 
 Enquanto gemia, miava ou qualquer coisa do gênero, ele basicamente gritava! 
- Cachorra!! Sumiu por uma semana pra me maltratar depois desse jeito ! Ah, ah, ah, ah. Rebola pra mim... rebola!!  
 Eu, cachorra que sou, como ele mesmo chamou, fazia tudo que ele pedia. 
 Então resolveu puxar meu cabelo, me desencaixou dele, ficou de pé e pediu que eu o chupasse de quatro. 
 Era engraçado, no sexo, eu sempre o maltratava, fazia bem gostoso ao ponto dele pedir "por favor" para que continuasse ou o melhor agradasse. 
 Passei a língua pelas bolas, chupava a cabeça, depois o engoli todo. Pressionava os lábios com os dentes pra fazer pressão, depois tirava o ar da boca pra cada nervo sentir nitidamente a corrente sanguínea e ele gritar mais alto, me xingar mais alto.  Passava as mãos pelo peito dele, subia com a língua até o mamilo e depois descia novamente. Brincava com aquele pau; uma coisa que sempre gostei era de sexo oral e quando eu chupava, fazia com vontade! 
 Larguei o pau. Fui pro meu quarto, deitei na cama de pernas bem abertas e mandei que ele enfiasse com toda força. E ele bombava, bombava e bombava. 
 Agora eu estava na minha posição preferida. A mais simples e a mais significativa. Ele olha nos meus olhos pra ver a expressão de prazer; me comeu por mais uns cinco minutos, me olhando, enfiando, eu gemendo e ele gritando. Passava a língua nos meus mamilos e eu gemia mais ainda. Não o arranhava porque sabia que ele não gostava, então apertava seus braços. 
 Suspirava, suspirávamos juntos. Ele já não conseguia mais gritar e resolveu me chupar. Sabia exatamente do que eu gostava: não fazia da língua uma espécie de hélice de helicóptero. Passava ela por toda minha xota e não só se mantinha no grelo. Enfiava a língua lá dentro e sugava os meus grandes lábios, depois voltava a lamber a buceta todinha em igualdade, até chegar no meu cu, quando ele passava a língua de trás pra frente e beijava meu grelo. 
 Minha perna esquerda já começava a tremer em resposta ao prazer em pouquíssimos minutos. Sinal que eu iria gozar logo. Mandei ele me comer novamente, mas só pondo a cabecinha devagarzinho, enquanto eu enlouquecia. 
- Delícia!!! EU QUERO SENTIR O PAU TODO AGORA!! 
 Então ele veio pra me beijar, passava a lingua pelo meu pescoço todo, o cheiro de saliva tomava conta. E ele enfiava o pau todo, até o talo. 
- Vou gozar, vou gozar! 
 Agora quem gritava era eu! Suados, muito suados. Juntos gozamos! Ele caiu feito pedra do meu lado, falei para que dormisse. Liguei o ar condicionado e dormir também. 
 Eram cerca de nove horas quando o acordei. 
- A noite foi boa, a transa melhor ainda. Te amo, mas não resolvemos nossos problemas. Vai embora; outro dia, sobriamente, a gente conversa.

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